O Brasil Invisível: A Nova Pobreza que Cala a Classe Média
Eles trabalham, pagam impostos, sustentam famílias. Mas mal conseguem pagar o aluguel.
Estamos vivendo uma nova era no Brasil: o surgimento de uma classe de invisíveis. Pessoas que não são estatisticamente pobres, mas que vivem no limite da sobrevivência.
Essa nova pobreza — silenciosa, cansada, endividada — se instalou no coração da classe média brasileira.
📉 Um país que encolhe por dentro
De acordo com o IBGE, mais de 70% da população brasileira vive com alguma forma de restrição orçamentária. E mesmo aqueles que têm emprego formal estão vendo seu poder de compra despencar.
O salário mínimo em 2025 é de R$ 1.412, enquanto a cesta básica em capitais como São Paulo ou Porto Alegre já ultrapassa R$ 850. Isso sem contar transporte, energia, gás, remédios e educação.
🧾 O drama dos boletos
A classe média virou refém do cartão de crédito.
Segundo dados do Serasa, o endividamento das famílias bateu recorde, com mais de 71 milhões de brasileiros negativados. Mas isso não significa consumo exagerado — e sim o uso de crédito para sobreviver.
Alimentos, plano de saúde, escola dos filhos. Tudo vai para o parcelado. E o juro come.
😶 Onde estão as políticas públicas?
Enquanto programas sociais miram a base da pirâmide e os super-ricos seguem acumulando isenções, o trabalhador que ganha entre R$ 3.000 e R$ 8.000 está sendo esmagado. Ele não tem ajuda do Estado, mas paga por tudo: IPVA, IRRF, INSS e mais.
Essa população está exausta, ansiosa e sem voz.
Nem a mídia tradicional nem os políticos parecem ouvir seu grito.
🧠 Impacto psicológico: a nova depressão social
Muitos estão enfrentando crises de identidade, ansiedade e depressão silenciosa.
Afinal, como manter a autoestima se você precisa escolher entre o supermercado e o aluguel?
Essa é a nova pobreza brasileira: vestida, escolarizada e endividada
Comentários
Postar um comentário