Eu faço parte da geração que não aceita mais viver como antes




Eu faço parte da geração que não aceita mais viver como antes

Eu não quero mais voltar atrás. E sei que não sou o único.

Depois de tudo que vivemos — pandemia, isolamento, crise econômica, perda de pessoas queridas — alguma coisa em mim mudou. Não se trata de trauma, mas de despertar. Eu sou parte de uma geração que cansou de se anular para agradar. Que cansou de fingir que está tudo bem só para manter empregos, relacionamentos ou aparências.

A verdade é simples: nós queremos mais. Mais liberdade, mais tempo, mais saúde mental. Menos correria, menos cobrança, menos padrões irreais.

As empresas não entenderam (ainda), mas a sociedade já mudou

Hoje, muitos ainda tentam nos empurrar para o modelo antigo: bater ponto, sorrir sem alma, aceitar salários baixos, suportar abusos silenciosos. Mas... já não aceitamos. A cada dia, vemos mais pessoas trocando a cidade pelo interior, o emprego fixo por algo remoto, a estabilidade pelo propósito.

Não é preguiça. É consciência.
Não é rebeldia. É saúde.

Eu quero viver, e não apenas sobreviver

A era do “trabalhar até adoecer” está sendo enterrada. A geração atual — minha geração — está reescrevendo as regras, mesmo sem apoio. Estamos empreendendo, estudando por conta, viajando sem data, investindo em nós mesmos.

Não queremos mais explicações. Queremos mudanças.

E mesmo que digam que somos mimados, sonhadores ou difíceis… seguimos firmes. Porque já entendemos que quem vive no automático, acaba não vivendo.
Elaborado por:JOSE AURELIO MASSUTTI

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