
É isso mesmo que você leu. O governo brasileiro acaba de zerar as alíquotas de importação para produtos como carne, açúcar e café. Produtos que, vale lembrar, o Brasil lidera como um dos maiores — senão o maior — produtores e exportadores do mundo. É de se espantar ou não é?
Num momento em que o produtor rural enfrenta alta nos custos, dificuldades logísticas e concorrência internacional desleal, a notícia soa como um verdadeiro soco no estômago do agronegócio nacional. E mais: isso pode impactar diretamente o pequeno e médio produtor, além de desestimular a produção interna. Afinal, se importar está mais barato, quem vai valorizar o que é nosso?
A justificativa do governo? Combater a inflação e garantir abastecimento interno. Mas será que abrir mão da proteção ao que é nosso — o que gera emprego, movimenta a economia e nos coloca no topo do ranking mundial — é realmente a solução mais inteligente?
E a grande pergunta que fica é: por que o governo simplesmente não reduz os impostos internos desses produtos? Por que não alivia a carga tributária para que o próprio povo brasileiro possa consumir aquilo que ele mesmo produz? Ao invés disso, prefere-se importar — muitas vezes para depois reexportar — gerando um ciclo de mercadoria que gira aqui dentro, com impostos abusivos, sem que o benefício chegue ao consumidor final.
É como se disséssemos ao mundo: “produzimos como gigantes, mas consumimos como reféns”. Enquanto países desenvolvidos defendem com unhas e dentes seus setores estratégicos, aqui a escolha é abrir as portas, desmontar o que funciona e deixar o produtor nacional de mãos atadas.
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