Brasil, Competência e Comércio Justo: O Que Podemos Aprender com as Estratégias Globais
Brasil, Competência e Comércio Justo: O Que Podemos Aprender com as Estratégias Globais
O que o presidente Donald Trump fez pelo mundo ainda é um tema que gera debate. Mas, se formos competentes o suficiente para observar de forma técnica e administrativa, veremos que algumas ações dele revelaram algo importante: os países precisam proteger seu povo antes de tudo.
Quando Trump adotou medidas protecionistas, como a redução de impostos internos e o fortalecimento da produção local, muitos o criticaram. Mas a realidade é que ele buscava garantir que os americanos consumissem produtos mais baratos e acessíveis, com foco no consumo interno e na autossuficiência. É aqui que entra um ponto fundamental: o papel do Estado em proteger sua população.
O Que Isso Tem a Ver com o Brasil?
Muita coisa. Se o Brasil quiser ser competitivo e justo no cenário internacional, precisamos começar dentro de casa:
Reduzir impostos sobre produtos básicos (como prevê a própria Constituição Federal em seu artigo 153, §3º, que permite isenção tributária sobre produtos essenciais);
Oferecer mais comida à população, valorizando a agricultura familiar (conforme artigo 187 da CF/88 que trata da política agrícola);
Aumentar a produtividade de alimentos industrializados, incentivando inovação e eficiência, com apoio do Estado à indústria nacional (como está no artigo 170 da Constituição, sobre a ordem econômica e seus princípios).
Essas medidas trazem efeitos diretos: mais comida, preços mais baixos, menos inflação, e um povo com mais dignidade. Quem consome com qualidade, consome com consciência.
Exportar as Sobras, Não as Necessidades
Outro ponto é: só devemos exportar o que sobra. A fome no Brasil ainda é realidade, e não podemos vender para o mundo o que falta à mesa do nosso povo. O artigo 225 da CF/88, que trata do meio ambiente, também reforça a necessidade de sustentabilidade — e isso inclui a produção de alimentos em equilíbrio com o consumo interno.
Além disso, precisamos negociar melhor nossos preços no mercado internacional. O Brasil é grande produtor de soja, milho, carne, café — e mesmo assim, nossos produtores muitas vezes são mal remunerados e o povo mal abastecido. Isso é resultado de incompetência nas negociações e falta de prioridade à soberania alimentar.
Sem Competência, Sem Lugar no Mercado
Não há espaço para incompetentes na nova economia. Um país que não administra bem sua produção, sua tributação e sua logística acaba criando escassez, inflação e até fome — e tudo isso gera instabilidade social.
Se tivermos um governo que pense com responsabilidade e visão, não haverá guerra comercial, não haverá inflação mundial, e o comércio global será mais justo para todos.
Conclusão para o Blog
Se o Brasil quiser crescer com dignidade, é preciso parar de agir como colônia exportadora e passar a agir como nação soberana. Isso significa:
priorizar o consumidor interno;
fortalecer o produtor local;
reduzir a carga tributária sobre o básico;
exportar o que sobra, não o que falta;
negociar com inteligência no mercado internacional.
Não se trata apenas de ideologia. Trata-se de gestão pública com competência. Porque um país justo começa pela forma como trata seu próprio povo.
Comentários
Postar um comentário