A VOZ DA TERRA:POR QUE OS POVOS INDIGENAS ESTAO EM BRASILIA E O QUE ISSO TEM A VER COM A GENTE!

🌿 A Voz da Terra: Por Que os Povos Indígenas Estão em Brasília e o Que Isso Tem a Ver Com a Gente

Uma reflexão sobre a luta por direitos, território e protagonismo climático

Indígenas marchando em Brasília Foto: Protesto indígena em Brasília - Abril de 2024

Nos últimos dias, tenho acompanhado com muita atenção — e respeito — a presença marcante dos povos indígenas em Brasília. Eles estão lá não por protestar por protestar, mas porque querem (e merecem!) ser ouvidos. Estão lutando por algo básico: direitos que deveriam ser garantidos há muito tempo.

🌱 A Luta Pela Terra

O ponto principal dessa mobilização é a demarcação das terras indígenas. Acredite se quiser, existem pelo menos 23 territórios que já poderiam estar oficialmente reconhecidos, mas seguem parados. E o pior: ainda enfrentam ameaças por conta da Lei do Marco Temporal, que tenta limitar o direito às terras apenas às que eram ocupadas em 1988. Isso desconsidera completamente toda a história de violência e expulsão sofrida por essas comunidades.

🌎 O Chamado da COP30

Outro ponto forte dessa mobilização é o pedido por uma participação real na COP30, que vai acontecer em Belém, no Pará, em novembro de 2025. Os povos indígenas não querem ser apenas convidados decorativos em um evento sobre o clima — eles querem copresidir o evento. E, sinceramente? É mais do que justo.

Eles vivem nas florestas, nos cerrados, nos pampas. São eles que têm segurado a onda da devastação ambiental com seus modos de vida sustentáveis. Quem melhor do que eles para liderar discussões sobre o futuro do planeta?

👩🏽‍🌾 O Protagonismo das Mulheres Indígenas

Um dos momentos mais lindos dessa mobilização é o plano de levar cerca de 2 mil mulheres indígenas para participar da COP30. São mulheres de todos os cantos do Brasil, com saberes ancestrais e histórias de resistência. Elas querem — e precisam — ser ouvidas.

💬 Por Que Isso Importa?

A luta dos povos indígenas não é apenas deles. É nossa também. Eles estão defendendo o que resta de floresta, de biodiversidade, de vida. Estão dizendo o que muitos ainda não entenderam: não existe justiça climática sem justiça para os povos originários.

Talvez seja hora de escutarmos mais, aprendermos mais e, principalmente, nos posicionarmos ao lado de quem luta por todos nós.

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