ESCANDALO - NINGUEM FAZ NADA ? O QUE ACONTECEU E QUEM SAO OS INTERESSADOS-? ESTAMOS ENTREGANDO ALGO PRA CHINA ?

Recentemente, a Mineração Taboca S.A. foi adquirida pela estatal chinesa China Nonferrous Metal Mining Group (CNMC) por cerca de US$ 340 milhões (aproximadamente R$ 2 bilhões). Essa transação tem gerado preocupações em diversos setores no Brasil, principalmente porque a mina de Pitinga, localizada no Amazonas, possui reservas estratégicas de minerais valiosos, como estanho, níobio e tântalo. Além disso, especula-se que a região possa conter urânio, um elemento crucial para a produção de energia nuclear. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) levantou questionamentos sobre a venda, enfatizando que qualquer negociação envolvendo recursos minerais estratégicos deve passar pelo crivo do Congresso Nacional. Ele ressaltou que esses bens não são apenas commodities, mas também ativos fundamentais para a segurança e soberania do país. Outro ponto que desperta inquietação é o histórico da CNMC em relações comerciais com o Irã, o que já resultou em restrições para a empresa nos Estados Unidos. Isso levanta questões sobre possíveis impactos geopolíticos e estratégicos para o Brasil. Vale lembrar que, segundo a Constituição Federal, a exploração de urânio é monopólio da União, cabendo à Indústrias Nucleares do Brasil (INB) realizar essa atividade. A INB esclareceu que não houve venda de mina de urânio e que qualquer ocorrência desse mineral no país é de responsabilidade exclusiva do governo brasileiro. Além disso, o urânio presente na região da mina de Pitinga é um subproduto misturado a outros minerais, sem tecnologia viável para separação no momento. Essa transação reforça a necessidade de um debate aprofundado sobre a presença de empresas estrangeiras em setores estratégicos do Brasil. O que está em jogo não é apenas um negócio bilionário, mas a segurança econômica, a soberania e o futuro dos recursos naturais do país.

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