REFLEXAO SOBRE ONDE VIVEMOS - ALGUMAS VERDADES PARA REFLETIR.

Como cidadão brasileiro, tenho diversas obrigações. Pago impostos, sigo as leis, voto e cumpro com os deveres que o Estado me impõe. Mas e o governo, será que ele tem mais obrigações para comigo do que eu para com ele? Ou será que sou apenas um pagador de tributos sem receber nada em troca? A Constituição Federal estabelece que o Estado tem o dever de garantir direitos fundamentais à população, como Previdência Social (INSS), assistência social, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura e justiça. Em teoria, o governo tem muitas obrigações para com os cidadãos. O problema é que, enquanto nós somos cobrados rigorosamente por cada uma de nossas obrigações, o governo nem sempre cumpre a parte dele. Se deixamos de pagar um imposto, a punição vem rápida: multas, juros e até processos. Mas quando o governo falha em suas obrigações, quem o pune? E quando cobramos? A situação se complica. Se eu, como cidadão, cobro veementemente do poder público, posso ser acusado de desacato, sofrer represálias ou, na melhor das hipóteses, ver minha reivindicação ser ignorada. O que me resta? Acionar o Judiciário? Mas e quando a Justiça, que deveria resolver nossos problemas, se torna lenta e ineficaz, e os grandes escândalos acabam em impunidade? O sistema funciona para punir o cidadão comum, mas protege os poderosos. Isso não soa como uma democracia de fachada? Vivemos, então, em uma "ditadura branca"? Oficialmente, temos um sistema democrático, mas, na prática, o cidadão tem pouca influência real sobre as decisões do país. O Judiciário parece seletivo, a burocracia trava o acesso a direitos e quem questiona demais pode enfrentar perseguições ou processos. O poder está nas mãos de poucos, enquanto a maioria apenas obedece. O que fazer diante disso? Protestar, denunciar, usar as redes sociais e os meios de comunicação para expor irregularidades. Apoiar uma mídia independente que não se curva aos interesses do governo. Fiscalizar e cobrar transparência, fortalecendo iniciativas populares que auditam contas públicas. E, claro, votar com consciência, lembrando que políticos trabalham para nós e não o contrário. O sistema foi feito para que o cidadão comum tenha dificuldades em questioná-lo. Mas a mudança só virá com consciência, estratégia e organização. Se não cobrarmos nossos direitos, continuaremos apenas sendo cobrados pelos nossos deveres. E você, o que pensa sobre isso? O Brasil Vive uma Ditadura Branca? Sempre ouvimos que vivemos em uma democracia, mas será que o cidadão brasileiro realmente tem voz ativa no país? Se pararmos para analisar, percebemos que temos inúmeras obrigações como pagar impostos, respeitar as leis, votar e contribuir para o funcionamento da sociedade. Mas e o governo? Quais são as obrigações dele para conosco? E, mais importante, ele cumpre essas obrigações? Na teoria, o Estado deve garantir direitos fundamentais como saúde, segurança, educação, assistência social e infraestrutura. No entanto, o que vemos na prática são serviços públicos ineficientes, burocracia sufocante e um Judiciário que muitas vezes protege os poderosos enquanto pune rapidamente o cidadão comum. Se eu atrasar um imposto, sou multado e cobrado com juros abusivos. Mas quando o governo falha comigo, quem o pune? Quem cobra quem? O governo possui um sistema eficiente para nos cobrar. Se deixamos de pagar impostos ou cumprir qualquer obrigação legal, rapidamente sofremos sanções. Mas quando tentamos cobrar nossos direitos, o caminho é outro: processos judiciais que levam anos, políticos que ignoram a população e investigações que terminam sem punição. A sensação de impunidade para quem está no poder é enorme. E o pior: se um cidadão cobra com veemência, pode ser perseguido, processado ou até preso sob acusações vagas. Então, como devemos cobrar o governo sem correr riscos? Existe solução? Apesar do sistema ser falho, ainda há formas de pressionar o poder público: Ações judiciais – Movimentar o Ministério Público e acionar a Justiça pode ser um caminho, embora nem sempre eficiente. Uso da mídia e redes sociais – Expor falhas do governo e gerar pressão popular pode trazer resultados mais rápidos. Participação política ativa – Pressionar deputados e senadores diretamente, além de votar de forma consciente. Movimentos organizados – Juntar-se a iniciativas de fiscalização cidadã pode fortalecer cobranças. Lei de Acesso à Informação – Usar essa ferramenta para exigir transparência nos gastos e ações governamentais. Afinal, democracia ou ditadura branca? Se a democracia significa um governo do povo para o povo, então estamos bem distantes dessa realidade. O sistema atual mantém uma estrutura onde o cidadão tem poucos meios reais de influência e sofre retaliações se questiona demais. Isso se encaixa no conceito de ditadura branca: um regime que mantém a aparência democrática, mas onde o poder está concentrado e blindado contra cobranças populares. A grande questão é: como romper esse ciclo? A mudança não virá de dentro do sistema, pois aqueles que estão no poder não têm interesse em mudar as regras do jogo. Cabe a nós, cidadãos, encontrar novas formas de pressão e fiscalização para retomar o verdadeiro controle sobre o país.

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