ONDE ESTA O DINHEIRO DAS ONGS, DA COP 30- RELATORIOS PUBLICADOS-CADÊ!
As ONGs, ou Organizações Não Governamentais, têm um papel importante na sociedade, mas quando paramos para analisar a situação nos estados do Amazonas, Maranhão, Acre e Tocantins, fica impossível não questionar a forma como esse dinheiro público está sendo utilizado.
Por exemplo, o Amazonas conta com cerca de 10.326 ONGs. É isso mesmo: mais de 10 mil organizações! O Maranhão também tem sua fatia, fazendo parte da Amazônia Legal, que soma mais de 100 mil OSCs (Organizações da Sociedade Civil). No Acre, são cerca de 3.475 ONGs, e o Tocantins, que também integra a região, contribui para esse enorme contingente. Mas a pergunta que não quer calar é: com tantas ONGs, onde está o resultado prático para as pessoas que mais precisam?
Essas organizações atuam em áreas como direitos humanos, assistência social, educação e meio ambiente. Só que, na prática, é revoltante perceber que temos gente passando fome, sem teto para morar, enquanto essas ONGs recebem milhões de reais, muitas vezes sem que a população veja o impacto disso no dia a dia. Para se ter uma ideia, entre 2010 e 2018, apenas no Acre, foram repassados R$ 124,5 milhões para ONGs! É um valor gigantesco, que chega a quase R$ 15,57 milhões por ano! E isso em um estado onde muitas comunidades vivem sem o básico.
E o que dizer da situação da Amazônia? É um absurdo que, mesmo com tanto dinheiro sendo destinado para conservação ambiental, a floresta continue em péssimas condições. O desmatamento cresce, as queimadas não param, e a biodiversidade está cada vez mais ameaçada. Onde está o retorno desses repasses milionários? É indignante!
E agora, para completar essa conta que já não fecha, o governo acabou de anunciar a liberação de bilhões para a realização da COP 2025! Sim, bilhões! Um evento internacional que, em teoria, serve para discutir soluções para o meio ambiente, enquanto aqui dentro a nossa maior riqueza natural, a Amazônia, continua sendo devastada. Como aceitar que tamanha fortuna seja investida em discursos e palcos internacionais, enquanto as comunidades ribeirinhas estão esquecidas, sem água potável, sem escola, sem saúde?
E não podemos esquecer de um ponto crucial: parte desse dinheiro que sustenta essas organizações e eventos vem do Sul do Brasil. Ou seja, recursos que poderiam ser usados para resolver problemas locais de outras regiões também estão sendo drenados para financiar ONGs e projetos que, em muitos casos, não mostram resultados efetivos. E enquanto isso, no Sul e em todo o país, temos pessoas enfrentando filas enormes por um prato de comida, morando em condições precárias, sem perspectiva de futuro.
É revoltante pensar que tanta verba é movimentada, mas o povo continua abandonado. As ONGs deveriam ser parceiras no combate à desigualdade, mas o que vemos é um sistema que, em muitos casos, apenas perpetua privilégios para poucos, enquanto a maioria fica sem nada. É hora de exigir transparência e cobrar resultados. O povo brasileiro merece mais do que discursos bonitos e promessas vazias. A sociedade não pode mais aceitar que tanto dinheiro seja gasto sem que isso traga mudanças reais para quem mais precisa.
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